quinta-feira, 31 de março de 2011

Mudança

"Mudaram as estações, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu ta tudo assim tão diferente"

Arrumando as primeiras malas, começando pelos livros...

Ainda guardo a lembrança d'eu saindo de casa em julho do ano passado. Foi uma mistura de sentimentos: liberdade, medo, saudade, expectativas...
Ter saído de casa foi umas decisões mais ousadas que ja tomei até hoje. Trocar roupa lavada, comida, carro... não é pra qualquer louco.
Não me arrependo nenhum segundo de ter saído de casa, mesmo tendo que voltar agora depois de 9 meses. Se não tivesse saído de casa hoje estaria com minha conta bancária até bem cheinha, mas não teria vivido tantos momentos especiais. Confesso que poderia ter aprendido bem mais com minha saída de casa, mas mesmo assim creio que adquiri uma boa experiência de vida.
Não sei como será minha vida agora com esse retorno, o que me deixa até de certa forma um pouco angustiado, mas sei que tive o privilégio de ter uma excelente família que sempre me deixou claro que sou amado.

...e fechando tais malas pensei: é, não sei se era o momento ideal de ter saido de casa, mas que valeu a pena  disso eu tenho certeza!

"Nem desistir, nem tentar agora tanto faz, estamos indo de volta pra casa."



terça-feira, 29 de março de 2011

Saudades...

“Se eu te troquei não foi por maldade...




A hipocrisia nos levar a acreditar que podemos esquecer ou substituir determinadas pessoas, justo aquelas que consideramos especiais. É uma forma da gente querer a todo custo tirar aquele sentimento, que em outros tempos so fazia bem. O problema é que não temos controle sobre o mesmo, que de tão forte, parece que perdemos até o controle de nós mesmos. O tempo passa...



...arranjei alguém chamado saudade”



Um dia acordamos e estamos prontos para recomeçar a... errar ou acertar!

E a saudade? Fica guardada numa caixinha esperando um dejavu.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Coisas da vida

“Eu não quero esse poder toma ele pra você...

Em uma certa festinha entre amigos que fui convidado meio de penetra pra variar, após algumas doses de álcool surge uma tal conversa no fim da festa.
Eu, aos 24 anos, formado, estudante de mestrado, em fase de conclusão...óooo...
Pra algumas pessoas, eu tenho um certo “status” ou certa superioridade perante a sociedade, afinal poucas pessoas conseguem chegar a este nível de escolaridade, que de fato foge da média brasileira...mas será que isso me faz “superior” as pessoas?
Infelizmente essa é uma realidade muito comum no mundo acadêmico e o assédio moral rola solto. Eu mesmo já fui vítima de um assédio, que por alguns meses me fez sentir a pior pessoa do mundo, quem algum dia foi vítima sabe que sentimento é este.
É fato que as experiências da vida podem nos tornar pessoas melhores (ou piores), mas no meu caso foi a educação da base, da família. Nunca passei fome, mas nunca fui de carro do ano pra escola. Aprendi desde cedo a dar valor em pequenas coisas.  Enquanto meus amigos viajavam de férias para as praias, eu ia feliz da vida pra uma aldeia indígena no meio do mato com meu pai (ele a trabalho).
Considero-me uma pessoa simples, as vezes exagerado, tímido-feliz, pateta-observador. Alguém que tem um único propósito de vida: estar feliz.
Eu superior? So se for perante aqueles que não gostam de sentir a vida. J

...eu só quero cantar, gozar e gastar da vida”